segunda-feira, 30 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
A vontade é voar,mas nossos pés se prendem ao chão
Então, tudo que se pode fazer é sentar e chorar
Mas seguir em frente
Depois que tudo isso passar
E até mesmo antes
Eu estarei longe
Seguirei em frente
Queria tanto
Me desapegar como perfume que não fica
Como a água que se esvai
E seguir em frente
A minha vida sou eu que faço
Minhas escolhas e cada via
Cada despedida, cada passo
Seguindo em frente
E no meio dessa feia realidade
E diante de toda malícia,toda maldade
Vou romper barreiras, vou sair invicta
Vou seguir em frente
Eu vou gritar, eu vou sonhar
Vou chorar, sair por aí
Vou fazer um escândalo
Mas eu te prometo: vou seguir em frente
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Details in The Fabric
Details in The Fabric - Jason Mraz feat Jason Morrison
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Esperando pelo adeus (numa rodovia perdida)
Numa rodovia Perdida
Hoje, meu maior desejo
É uma rodovia perdida
Longe de tudo, longe do mundo
Um caminho profundo
De ar puro
Hoje,meu maior desejo
É não te ver
'Não tomar minha dose de você'
Não querer,nem pensar
Apenas ir,caminhar
Hoje, meu maior desejo é me perder por aí
Em algum lugar distante,
Uma rua com arbustos
Lindas rosas e margaridas
Borboleta andando,um gatinho voando
Hoje,meu maior desejo
É ir além daqui, além de tudo
É fechar os olhos para não ver você passar
É fechar os olhos pra dor que eu tenho que enfrentar
É desistir
Hoje,meu maior desejo
É ser um pouco mais contagiante,
É me importar bem menos
Com esse sentimento
Esse que você me trouxe
Hoje,meu maior desejo
É superar e dizer adeus para o passado
É ser inatingível
É ser amável
É poder amar sem limites de novo
Hoje, meu maior anseio
É essa despedida
Despedida do ano, da sensação, da dor
De você
E boas-vindas à esperança
Hoje, meu maior desejo
É não escrever algo triste
É viver 'esperando dias melhores'
É gargalhar da tristeza
É chorar de rir daquilo que foi - e será - horrível pra mim
Desculpe por eu ser assim
Desculpe por eu ser misteriosa
Desculpe pelo meu casulo, tão forte e tão fraco
É o meu jeito de evitar
É o meu jeito de não me machucar
Hoje,meu maior desejo
É passar a noite no sofá
É abandonar tudo
É dirigir por aí
É ver o sol nascer de novo
E voltar a dormir...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Senta, não olha pro chão.
Por quê me não olha por onde anda?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Quem poderia dizer?
Eu não entendo.Não sei porque você voltou da guerra,exibindo suas medalhas, e dizendo que estava ali novamente porque uma vez acreditaram em você.Eu não entendo que jogo doentia você está tentando fazer comigo.Eu não entendo!Eu não entendo como pode ser sem intenção,e também não entendo as suas razões.
Eu acreditei em você.Vale a pena acreditar de novo?Não sei.Eu acreditei até quando você virou as costas.E eu olhei dizendo que você cumpriria suas palavras.
A vida da voltas, e ironicamente, você reaparece querendo entrar assim na minha vida.Mas eu é quem decido abrir ou não a porta, a não ser que você queira arrombá-la.Eu não te odeio.Eu não te amo.Eu não te entendo.
Você escolheu sair daquele jeito,você quis dizer todas aquelas coisas.Às vezes parece que o propósito era me fazer chorar.
Eu não serei mais um troféu na sua estante.Eu não serei mais uma prova na qual você passou.Eu não serei, simplesmente.Seja lá o que você esteja tentando fazer, querido,não vai ser tão fácil assim,como foi antes.Você acha que eu sou a mesma pessoa fraca de antes?Eu mudei.Acabou.
Estou errada?Prove.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Sono
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Angel
Hoje eu não sou mais
(Reticências)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Calculistas emotivos(1)
terça-feira, 7 de julho de 2009
Prosa Muda
Ah, como eu gostaria de escrever e escrever sem fim, nessa noite escura, na ausência da lua,mas algo me impede.Dissertar acerca de bobagens , casas brancas ou então detalhes, cuidados.Entretanto, algo me prende, sufoca.Algo me impede,e como diz o poeta,emudece-me.Não consigo,portanto,colocar em palavras quaisquer idéias,sensatas ou insensatas.Não hoje.
Deveria me desculpar com meu 'público' de uma pessoa apenas?Desculpo-me, na esperança da compreensão.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Aspas.
sábado, 2 de maio de 2009
No fundo do oceano (1)
Eu não pretendi, garanto a você. Nunca tive planos para começar aquilo que não daria certo. Eu, que sempre acreditei cegamente, tirei a minha velha venda para ver aquilo que não podia antes.
Eu sinto muito por você ter que passar por isso. Eu sinto muito por ter sido assim. Por eu ter sido sempre tão ludibriável. E por ter acabado a enganar não só os outros, mas a mim mesma, quando ousei a acreditar que era real. Nunca foi. Nada foi. Até agora.Eu sinto muito.
Mas eu?Eu já me perdoei.Não posso passar duas vezes no mesmo rio.
(8)Between The Lines - Sarah Bareilles
sábado, 7 de março de 2009
Redescobrindo o óbvio {2}
Não falamos dela.
Podemos começar agora.Dizia eu que simplesmente ODEIO,isso é, abomino um ato de tal simplicidade e irritância crônicas:sabe quando você está conversando com alguém,e a tensão pode ser cortada à faca.Você busca logo aquela, bem grande, de cortar bolo, porque as coisas começam a se complicar.Então, quando você fala algo, e a pessoa responde com duas palavras,você pode ver claramente dois possíveis fatos,dentre outros não tão claros:
1º - A pessoa está mentindo;
2º - A pessoa está com mil e um pensamentos e idéias na cabeça, mas na tentativa de síntese perdeu todas elas e te deixou na maior curiosidade possível, sem saber absolutamente nada do que está realmente passando por sua cabeça.
Ótimo.Estupendo.Ma-ra-vi-lho-so.Aonde estávamos?Na parte em que tudo continua um mistério!Seria tão bom se as pessoas falassem...falassem!Assim, tão singelo, fa-las-sem!Nós não imaginaríamos aquilo que não existe, eles não pensariam algo que não é bem assim, pois todos nós esclareceríamos uns para os outros o quê realmente se passa.Mas...*quer saber algo sobre a verdade?!Ela machuca*, dói, incomoda, pinica, transforma, muda, decepciona...e então?Nós não falamos dela.Que chatice,que pena(?).Fica a questão.
*Grey's Anatomy 2.15*
Redescobrindo o óbvio {1}
Oi,tá me vendo?
Ah, eu descobri uma coisa hoje.Na verdade, eu redescobri uma coisa hoje.Uma, uma, uma coisa.COISA, coisa pequena,coisa normal, natural.Hoje, que expressão linda.Mas falo dela algum dia desses que me vierem mais do que reticências, e sim palavras.Palavras?Lindas, com seu poder de sedução, um tipo de potencial.Não levem a mal, mas elas surtem efeitos diversos, e um deles é esse mesmo.Porém, isso também fica para um outro dia qualquer.
Hoje, eu preciso dizer, expressar, contar a coisa que eu redescobri.Que coisa,né?Então.Eu redescobri que...sou brega.Nossa.Extremamente.Nós somos todos.Nós!!É...nós mesmos!Nós somos cafonas, fora de moda,piegas,etc,etc.Como assim?Bem, nós somos...românticos (não fale muito alto,podem descobrir).
O fato de eu estar escrevendo dessa maneira é apenas uma das 173292783091027 confirmações do quão brega eu sou.Eu escrevo sobre sentimentos, sobre o sonho, a paixão, o medo, a decepção.Coisas confusas, coisas esclarecedoras, alegres, tristes, berrantes, diferentes, iguais, estranhas e bizarras - como a de hoje.E eu sou a rainha da cafonice.Eu vou virar a esquina, esbarrar com uma pessoa linda e declarar: oi, eu sou cafona.Poderia traduzir em: oi, eu sou romântica.Oi,eu sou sensível.OOOOOI?Tá me vendo?...oi.
A verdade é que...nós escrevemos sobre muito,sobre tudo e sobre cada.Afinal, escrevemos sobre amor,amor,amor, o amor, os amores,Amor,AMOR,amor.E eu amo ser brega.Obrigada.Oi.